Essa semana eu fiz pra noobaby:
Purê de abacaxi cozido na água de coco com manga (cozinhar o abacaxi na água de coco até ficar molinho, depois passar no processador e misturar com a manga picada, fica bem pastoso)
Purê de arroz, frango, mostarda, couve, cenoura, abobrinha e chuchu (tudo cozidinho sem sal e passado no processador pra ficar meio grosso e pedaçudo - o meu tem uma lâmina que não desintegra a comida)
Purê de carne, arroz, couve, cenoura, batata e espinafre (tudo cozido sem sal e passado no processador)
terça-feira, 19 de novembro de 2013
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
A importância dos livros
A biblioteca da pequena (tem alguns outros livros, fazemos rodízio)
Tem gente que acha que dar livros para bebês é sem sentido. Tem gente que pensa que existe um "muito cedo" em relação aos livros. Eu tenho certeza que não. Noobaby tinha livros antes de nascer. Agora já tem mais alguns.
Pesquisas indicam que crianças para as quais os pais lêem aprendem a falar mais cedo e têm um vocabulário melhor e mais vasto. Parece-me um tanto óbvio isso. Além do mais, sempre ter os livros à vista provoca o interesse do bebê e faz com que ele queira ler mais cedo.
A Academia Americana de Pediatria recomenda a leitura desde os primeiros dias do bebê, para que ele se interesse pelos sons, e desenvolva habilidades para ouvir e reconhecer sons.
Ler para o bebê também faz com que ele conheça histórias, números, letras, cores, e formas, além de melhorar as habilidades de memória e linguagem.
Para bebês pequenos existem aqueles livros de banho, emborrachados, que são ótimos para brincadeiras também, já que o bebê pode mordê-los sem estragá-los. Livros grandes, com ilustrações grandes e coloridas também costumam agradar.
Livros também ajudam a ensinar coisas importantes. Através desse blog aqui, eu descobri essa editora portuguesa de livros infantis que tem livros lindos, com temas importantes.
Também achei esse site que indica 25 livros para a primeira biblioteca do bebê. Está em inglês, mas acredito que se encontre traduções, senão de todos, de quase todos. De qualquer forma, aqui no Brasil temos ótimos livros infantis, como os do Ziraldo (quem não amava o Menino Maluquinho?). A Revista Crescer tem várias listas com livros bons.
Além de tudo isso, o momento da leitura é um momento de estar com seu filho, e apenas isso. Sem distrações. Um momento de se dedicar ao seu pequeno ou pequena e ainda contribuir para a formação do patrimônio cultural dele/a.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
"Vou te cagar a pau!"
Quem nunca ouviu essa frase é feliz e não sabe.
Eu ouvi bastante e também apanhei bastante quando era criança.
Em geral, quem apanha quando criança jura que nunca baterá nos próprios filhos, quando (e se) os tiver.
Eu sou uma dessas, totalmente contra o "tapinha educativo". Não acho que tapas são educativos, a não ser que você queira ensinar seu filho a bater também.
Assim como acho que gritos tampouco são educativos.
Li esse livro chamado Nurture Shock, já mencionei aqui. Eles têm um capítulo dedicado à violência, tanto a praticada pelos pais contra as crianças, tanto quanto aquela praticada pelas próprias crianças contra outras crianças ou mesmo adultos.
No livro eles afirmam que 90% dos pais nos Estados Unidos confessam bater nos filhos com certa regularidade. Não posso achar que aqui no Brasil essa estatística seria diferente. Mas bater é tabu, né? Hoje em dia, ao menos. Ninguém bate. Mas quase todo mundo bate.
Eu dava uns tapinhas educativos nas minhas gatas, e eles deixaram elas ainda mais mal educadas. Parei, e o comportamento felino melhorou consideravelmente. Por que eu percebi que eu batia nelas, não pra educá-las realmente, mas simplesmente porque eu ficava com raiva do mal comportamento.
E é exatamente isso que eles dizem no livro: a maioria dos pais bate porque perdeu a paciência, ficou com raiva da criança e precisa extravasar isso. Não tem fim educativo nenhum.
Estudos indicam, também, que bater faz com que as crianças se comportem de maneira pior, e da pra entender o por quê: a criança se sente injustiçada, nem sempre a palmada vem na exata hora do mau comportamento, então a criança acaba não sabendo bem por que apanhou. Bater só deixa pais e filhos com raiva.
Tem gente que defende a tal palmada educativa, criaram até mesmo um protocolo pra isso: bata quando estiver calmo, diga porque está batendo, bata embaixo do chuveiro (sim, eu vi essa, mas ainda não entendi).
Minha filha recém vai fazer 9 meses, eu sei. Ainda vou enfrentar muitos momentos em que ela vai testar minha paciência, mas tenho isso internalizado: minha filha nunca vai tomar um tapa meu e tampouco vou ficar gritando feito louca (como faz a minha vizinha de cima, que chama a criança - é pequena e ainda não tenho certeza se é menino ou menina - de tudo, usando palavrões inclusive).
Para quem precisa de motivos pra não bater, tem até motivos bíblicos, segundo o Dr. Sears, o maior defensor da pater/maternidade com apego (attachment parenting).
O mais engraçado é ver pais comentando que depois de ler o Nurture Shock começaram a achar a palmada válida porque alguns estudos apontam que ela é educativa quando a comunidade na qual está inserida a criança aceita socialmente que os pais batam nos filhos... affe....
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Pomadas contra assaduras - comparativo
Peguei o comparativo do blog Roteiro Baby e acrescentei algumas coisas.
Opções nacionais:
1. Hipoglós - essa é a mais tradicional de todas, e agora tem duas versões: a normal, e a com óleo de amendôas. Eu não experimentei essa com óleo de amendôas porque me disseram que poderia dar alergia, já que contém perfume.
Pontos positivos: tem 3 tamanhos, 45g, 90g e 135g, facilitando o dia-a-dia. É bem eficiente.
Pontos negativos: na minha opinião, o cheiro. Fora que ela é grossa e difícil de remover.
Preço: compramos ontem a de 135g na Panvel, custou R$17,71.
2. Turma da Mônica - ela não informa na embalagem a quantidade de óxido de zinco, que é o ingrediente ativo que ajuda com as assaduras, mas deve ter pouco porque é uma pomada bem leve.
Pontos positivos - não é grossa, espalha fácil, não tem cheiro. Tem a versão de 90g e a econômica de 135g.
Pontos negativos - por conter pouco óxido de zinco só serve pra prevenção, não para tratamento. O pote é duro, então quando tá acabando, você tem que cortá-lo para poder usar o produto até o final.
Preço: também na Panvel, 90g por R$9,99.
3. Bepantol Baby- é bem famosa, mas também não indica a quantidade de óxido de zinco na embalagem. Considerando que também é uma pomada leve, deve conter pouco. Aliás, o mais chato dos produtos nacionais é que eles não têm propriamente uma bula que indique exatamente a composição.
Pontos positivos - é fácil de espalhar, fácil de tirar, e muito eficiente. Acho que não tem cheiro, pelo menos eu não senti.
Pontos negativos - acho caro, tem o pior custo x benefício.
Preço: também na Panvel, R$16,40.
4. Calêndula Baby Creme da Weleda - eu não usei esse porque acho super caro, mas adoro os produtos da Weleda. Então aqui vai o comentário das meninas do Roteiro Baby.
Pontos positivos - tem cheirinho bom, espalha fácil, é bem natural.
Pontos negativos - deixa a desejar tanto na prevenção, quanto no tratamento das assaduras, não fixa direito se a pele estiver úmida.
Preço: R$27,30 a embalagem de 75g, no site da Weleda.
5. Talco em creme protetor da Natura - também não usei esse, nem as meninas do Roteiro Baby. Por ser um talco, acredito que só sirva como preventivo de assaduras. Tem óleo de passiflora que acalma a pele. Vem numa embalagem de 65g e custa R$23,30, em média.
6. Dermodex - vem nas versões prevent, para prevenir, e tratamento, para tratar assaduras existentes. Eu não usei nenhum, as meninas do Roteiro Baby usaram só a prevent.
Pontos positivos - cheirosa, fácil de aplicar e rende bastante.
Pontos negativos - um pouco difícil a remoção, embora não tanto quanto a Hipoglós.
Preço: R$18,38, na Panvel, a embalagem de 45g (achei bem cara).
7. Nistatina + Óxido de Zinco - é a versão genérica da Dermodex tratamento. Também não usei.
Pontos positivos - trata bem as assaduras, é fácil de espalhar, como é um medicamento genérico, é fabricada por vários laboratórios e pode ser adquirida a preços variados.
Pontos negativos - a embalagem metálica com tampinha de rosca não é das mais práticas.
Preço: R$15,07, 60g, na Panvel.
8. Creme protetor para prevenir assaduras da Avon - não usei, tem 10% de óxido de zinco, só servindo mesmo para prevenir as assaduras. Vem na versão 100g e está em promoção no catálogo da Avon, campanha 19/2013, por R$13,99.
Opções americanas:
1. Desitin - esse é o que eu uso com a noobaby, e é o melhor dos melhores. Tem duas opções: o azul, Rapid relief, e o roxo, Maximum Strengh. Vem em duas versões: tubo de 57g ou de 113g, ou potão de bancada com 454g. Tem gente que não gosta do potão de bancada por achar anti-higiênico, eu gosto, acho bem prático, só enfia o dedo, pega a quantidade desejada e pronto.
Pontos positivos - o azul é fácil de espalhar, e é excelente tanto na prevenção, quanto no tratamento. O roxo é mais difícil de espalhar, mas ambos são fáceis de remover, e o roxo faz a assadura desaparecer em poucas horas.
Pontos negativos - como disseram as meninas do Roteiro Baby, não tem pra vender no Brasil. Eu peço pras amigas que moram nos EUA me mandarem pelo correio.
Preço: é o campeão do custo x benefício, é baratíssimo, na minha opinião. Na Target você compra o potão de bancada, de quase meio quilo, por 13 dólares, ou 26 reais, sem contar o frete. Se você vai para os Estados Unidos ou conhece alguém que vai, encomende!
2. Balmex - essa não conheço, mas também é bem famosa nos EUA. Tem 3 versões: tubo, bastão e potão de bancada. Achei bem interessante essa versão bastão, imagino que deve ser bem prática para trocas de fralda na rua, vou ver se alguém me manda pra eu experimentar.
Pontos positivos - bem famosa nos EUA, previne bem assaduras.
Pontos negativos - segundo as meninas do Roteiro Baby, é muito fedida e um tanto difícil de espalhar e remover.
Preço: 454g por 12,99 dólares na BabiesRUs.
3. Burt's Bees Ointment - tem o específico para troca de fraldas, e o multiporpose, que vem num pote de 210g, e foi esse que eu usei. Ele é pastosinho, e tem um cheirinho bem gostoso. Serve mais para prevenir do que tratar assaduras, deixa a pele bem hidratada e forma um filme protetor.
Pontos positivos - cheiro bom, espalha bem, fácil de limpar.
Pontos negativos - além de só vender lá fora, é meio caro na comparação custo x benefício.
Preço: 8 dólares por 210g no site da Target.
4. Up & Up - é uma marca da própria Target. Não usei o creme de assaduras, mas usei os lenços umedecidos e são os melhores que usei até agora na noobaby. Bons e baratos. O creme de assaduras acredito que seja bom, também. Vem em versão bisnaga e na versão potão de bancada. 397g por 10 dólares.
5. A + D - essa também é bem famosa nos EUA. Não usei. As americanas parecem gostar bastante, pelo que eu li por aí. Tem a versão prevenção, e a versão tratamento. Também vem em bisnaga e potão de bancada. O potão de bancada, com 454g, sai por 10,29 dólares na Target.
6. Mustela Vitamin Barrier Cream - tenho um tubo que só uso ocasionalmente com a noobaby. A Mustela é uma marca conhecida por seus produtos com ingredientes naturais que não contém ftalatos, parabenos, nem outras porcarias cancerígenas.
Pontos positivos - cheirinho bom, fácil de espalhar, de remover, realmente protege a pele.
Pontos negativos - não sei se tem para vender no Brasil, mas já é caro lá fora, imagina aqui. Também não é tão eficaz no tratamento de assaduras existentes.
Preço: 55g por 9 dólares nas lojas físicas da Target.
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
TV ou não TV?
Eis a questão. Não achei nada relativo à Sociedade Brasileira de Pediatria, mas a Associação Americana de Pediatria recomenda NADA de tv para bebês até os 2 anos.
Nos Estados Unidos existem vários estudos que indicam que tv em uma idade tão tenra apenas prejudica as crianças, que os tais desenhos educativos (existem alguns que realmente são educativos) somente vão surtir algum efeito quando a criança é maior e já tem mais capacidade de entender algumas coisas.
Eu li esse livro chamado Brain Rules for Baby: How to Raise a Smart and Happy Child from Zero to Five (Regras do Cérebro para Bebês) e o autor é totalmente contra uma criança de menos de 2 anos assistir tv. Ele diz que a criança precisa de muito "face time" ou tempo cara-a-cara com adultos para aprender a ler expressões faciais e a se relacionar. Que muitos pais utilizam a tv como babá (quem nunca?) e que isso apenas prejudica a criança.
Antes de ler o livro, nós tentamos uns desenhos especiais para recém nascidos, que consistem apenas de formas geométricas coloridas que se movem, com ou sem música. Mas noobaby não se interessou muito e logo abandonamos isso.
Quando ela estava com uns 4/5 meses, eu resolvi mostrar alguns desenhos para ela. Coisa bem esporádica. Aqui em casa não temos o costume de assistir televisão. Não temos tv a cabo, nem antena para tv aberta. Temos o DVD e o netflix, mesmo assim assistimos mais aos finais de semana mesmo. Sei que em muitas casas passa-se o dia inteiro com a tv ligada, mas aqui não. No máximo eu ligo um rádio.
Tentei alguns desenhos disponíveis no netflix, como Dora Aventureira, Barney (o horror, o horror)... acabei desistindo porque eu queria assistir com ela para ter alguma interação e são muito chatos. Então uma amiga me mandou uns DVDs do Pocoyo e de Charlie e Lola. O Pocoyo eu já tinha visto no youtube e achado bonitinho e pouco irritante. Em especial em inglês, pois quem narra é o Stephen Fry (AMO).
Noobaby adorou Charlie e Lola. Apesar do desenho ainda investir nuns esteriótipos de feminino e masculino (tipo, meninos fazem isso, meninas aquilo), é bem bonitinho e eu não vi nenhum tipo de agressão verbal (muitos desenhos educativos, ao contrário dos antigos Tom & Jerry e Coelho Pernalonga, não contém agressão "física", mas contém agressões verbais que, na minha opinião, é bem pior) entre as personagens.
Enfim, sim, sou essa mãe chata que fica analisando o conteúdo dos desenhos que mostra pra filha. E ela não assiste tv todos os dias, mas somente quando eu preciso fazer alguma coisa e ela está muito inquieta (especialmente nesses malditos dias de chuva nos quais a gente não pode sair). Ou seja: sim, estou fazendo a tv de babá. Mas de qualquer forma, ela assiste um episódio de 20 minutos e depois eu coloco pra fazer outra coisa, nem que seja me assistir lavar a louça.
Eu gostaria de não mostrar nada de tv pra ela, mas acaba sendo como a chupeta: a gente diz que não vai dar e acaba dando "no desespero" (e ainda é capaz de sair dizendo depois que é "a melhor coisa", hahahaha). Mas procuro limitar bastante, diversificar as atividades dela, sair bastante pra passear quando o tempo permite, mesmo que seja só pra dar uma volta no carrinho ou no sling.
E você? Acha o que sobre isso?
Enfim, sim, sou essa mãe chata que fica analisando o conteúdo dos desenhos que mostra pra filha. E ela não assiste tv todos os dias, mas somente quando eu preciso fazer alguma coisa e ela está muito inquieta (especialmente nesses malditos dias de chuva nos quais a gente não pode sair). Ou seja: sim, estou fazendo a tv de babá. Mas de qualquer forma, ela assiste um episódio de 20 minutos e depois eu coloco pra fazer outra coisa, nem que seja me assistir lavar a louça.
Eu gostaria de não mostrar nada de tv pra ela, mas acaba sendo como a chupeta: a gente diz que não vai dar e acaba dando "no desespero" (e ainda é capaz de sair dizendo depois que é "a melhor coisa", hahahaha). Mas procuro limitar bastante, diversificar as atividades dela, sair bastante pra passear quando o tempo permite, mesmo que seja só pra dar uma volta no carrinho ou no sling.
E você? Acha o que sobre isso?
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Linguagem de sinais para bebês
Clique para assistir ao vídeo
Noobpai e eu estamos ensinando linguagem de sinais para noobaby. Começamos há 2 meses atrás. Até agora ela não sinalizou de volta, mas segundo a Noob Mommy, as filhas delas começaram aos 10 meses.
Quem veio com essa foi ele. Pesquisando descobriu que algumas pesquisas indicam que bebês que aprendem linguagem de sinais aprendem a falar mais cedo e têm um vocabulário maior. Fora que é ótimo pensar em poder se comunicar com seu bebê, mesmo que ele não possa falar. É lindo ver os vídeos dos bebês usando sinais, inclusive para "falar" frases!
No livro que compramos "Baby Sign Language Basics", a autora fala que se pode começar aos 4 meses. Nós começamos aos 6 meses. Eu acho que a noobaby já entende a maioria dos sinais. Ainda estamos nos básicos: leite, mais, água, mamãe, papai, vovó, tia, brinquedo, passear, comer, dormir, trocar fralda e tomar banho. O ideal é ir expandindo conforme ela começar a usar os sinais.
É uma maneira de fortalecer os laços com seu bebê e também de se divertir. Estou eu aprendendo linguagem de sinais. Não é libras, a linguagem de sinais brasileira, porque todos os livros disponíveis são em inglês, então estamos aprendendo linguagem de sinais americana. Mas quem sabe libras pode muito bem usar com seu bebê.
Todos os sites e livros que consultamos dizem que é muito bom para evitar ataques de fúria dos bebês, já que eles podem dizer o que querem através dos sinais, tornando a comunicação muito mais fácil. Por enquanto estamos eu e noobpai e também as vovós (porque eu boto MUITA pressão) sinalizando sem receber resposta, mas, espero, logo noobaby começara a responder e eu volto pra contar.
Já tem gente me criticando, claro. Me achando a ridícula. Mas a pedi ficou super interessada no assunto e eu tenho certeza que vai ajudar a noobaby a se comunicar melhor.
Aqui tem mais informações (em inglês) e aqui tem flashcards gratuitos pra baixar e imprimir. Aqui tem algumas informações em português.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
A infância dos nossos filhos não volta
Ser mãe é padecer no paraíso, dizem. Ou apodrecer, como diz uma amiga minha.
O que importa é que ser mãe, e pai, é fazer sacrifícios, sim. Sejam eles de natureza financeira, sejam eles de natureza pessoal. É abrir mão de bastante coisa e, mais no caso da mãe, abrir mão de si mesma muitas vezes.
Li um texto semana passada com o qual me identifiquei muito, escrito pelo médico pediatra José Martins Filho, ele começa assim:
Será que todos os seres humanos precisam ser pais? Não sei. Cuidar bem de uma criança, além de ser de sumária importância, dá um trabalho danado. Crianças choram à noite, nem sempre dormem bem, precisam de cuidados especiais, de limpeza, de banho, alimentação, ser educadas e acompanhadas até a idade adulta. E, principalmente: crianças precisam da presença dos pais, sobretudo as menores, que requerem a mãe na maior parte de seu tempo. Não é dando dois beijinhos pela manhã antes de ir para a creche, ou colocando a criança para dormir à noite, que será possível transmitir segurança, afeto e tranquilidade. Escuto muito a seguinte frase: “Doutor, o que interessa é a qualidade do tempo junto e não a quantidade”. Duvido. Diga ao seu chefe que você vai trabalhar apenas meia hora por dia, mas com muita qualidade. Certamente ele não vai gostar. Seu filho também não.
Qualidade, claro, importa. Mas nos primeiros anos de vida do seu filho, em especial o primeiro ano, quantidade também importa muito. É uma ilusão pensar diferente, na minha humilde opinião.
Vivemos numa época em que valores antigos são cada vez mais questionados. Um deles é essa coisa da maternidade. Toda mulher tem que ser mãe? Acho que não. Muitas não querem e acabam sendo por diversos fatores: pressão social; impossibilidade de fazer um aborto seguro numa gravidez não planejada; por não ter acesso a métodos anticoncepcionais e atendimento médico adequado; ignorância; por aí vai.
Algumas acabam amando o papel de mãe, outras não. Demorei pra ter filhos porque eu queria oferecer certas condições que quando mais jovem eu não tinha. Queria poder ficar sem trabalhar um tempo pra acompanhar ao menos o primeiro ano da minha filha bem de pertinho. Queria estar casada com alguém que fosse ser um bom companheiro e ótimo pai. As coisas deram certo, estou vivendo isso que era um desejo meu há muito tempo, não que todos os dias sejam um mar de rosas, mas poder ver de pertinho, na hora que as coisas acontecem, o desenvolvimento da minha filha, não tem preço.
Eu sei que nem todo mundo pode largar o trabalho. Não acho que a pessoa, em especial a mulher, deva fazer isso. Sou feminista (daquelas que chamam de chata e mal comida), acho que a mulher consegue, dentro do possível, conciliar muitas coisas, mas acho também que a pessoa deve fazer essas escolhas de maneira bem consciente, e não ficar depois se sentindo culpada e agredida pelas amigas que optam por ficar em casa com os filhos. Também acho que aquelas que ficam em casa com os filhos igualmente não devem se sentir agredidas pelas que trabalham, e muito menos culpadas por terem deixado a carreira um pouco (ou totalmente) de lado.
Detesto essa coisa chamada mommy wars (guerra de mães). Mulheres adoram competir entre si, em vez de se ajudarem e apoiarem as escolhas umas das outras. O importante é que sejam reais escolhas, porque a infância dos nossos filhos não volta, assim como a nossa juventude também vai embora. Eu optei por ficar em casa com a minha pequena, porque acho importante acompanhar todos os passinhos dela (inclusive os que ela ainda não deu).
Volta e meia lemos notícias de pais que maltratam os filhos e nos perguntamos: por que essa pessoa teve filhos em primeiro lugar? Tem gente que odeia crianças e tem filhos. Podem vir me dizer que "ah, mas ela ama a criança dela". Não me desce. Eu sempre amei crianças porque elas representam um mundo de infinitas e belas possibilidades. Não me desce essa gente que até um mês atrás tava reclamando do barulho do filho do vizinho e depois virou mãe exemplar.
Vejo muitas das minhas amigas optando conscientemente por não ter filhos. Não é o desejo delas, e eu acho ótimo. Só tem que ter filhos quem realmente deseja tê-los, quem está disposto a ficar sem dormir, sem comer, sem tomar banho ou escovar os dentes direito. Quem está a fim de não sair mais de noite porque o bebê precisa dormir no seu horário certo. Quem entende que a vida de mãe é cheia de alegrias e beleza e também muito medo, incerteza e apreensão. Não acho que é egoísmo não querer ser mãe. Acho que é saudável.
Então se você optou por ser mãe ou pai, pense a respeito disso. Não dedique só momentos de qualidade para o seu filho (até por que, o que é qualidade, afinal?), mas tente dedicar também bastante quantidade. Não vai ser só o seu filho que ficará feliz, você também.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Receitas de papinhas salgadas
As primeiras papinhas salgadas da noobaby foram sopas cremosas. Em geral eu faço a sopa com um pedaço de carne de gado ou frango, cebola, alho, cenoura, batata, espinafre, couve, e moranga (abóbora). Às vezes coloco arroz. Antes eu batia tudo no liquificador, sem a carne. Agora eu bato a carne e as folhas no liquidificador, e o resto eu amasso com o garfo e depois misturo tudo de novo. Não coloco sal. Mas já coloquei coentro e também alecrim, cominho e manjericão.
Agora tenho feito purês de chuchu, beterraba, mandioca, mandioquinha com brócolis, feijão e arroz, carne com legumes...
Achei esse site Weelicious que tem umas receitas bem legais. É bom pra dar idéias, senão eu acabo ficando sempre na mesma coisa. De lá tirei essas receitas:
Puré de feijão com pimentão vermelho - minha pediatra disse pra dar feijão azuki, que é um feijão pequeninho que cozinha em panela comum em 30 minutos. Tem gente que não gosta, mas eu adorei, achei super fácil de fazer (por que eu MORRO de medo de panela de pressão), e posso dar o feijão todo pra noobaby, não só o caldinho. Acho que só tem que observar a questão do pimentão, porque tem gente que é alérgica e pode ser o caso do seu bebê.
Purê Italiano - uma abobrinha zucchini cortada em pedaços, algumas flores de brócolis, 1/4 de xícara de tomates picados (sem sementes e sem pele), e... queijo. Bom, os americanos, pelo que eu vi, começam a dar queijo para os bebês tão logo estes começam a comer. Por aqui a recomendação é não dar antes de um ano de idade. Então eu tiraria o queijo e acrescentaria uma colherinha de farinha de aveia e mais uma de azeite de oliva. Os vegetais são cozidos, de preferência no vapor, e depois você passa na peneira ou amassa com o garfo.
Purê de vegetais com filezinho de peixe branco - compre um peixe que venha sem espinhas, naturalmente. Os vegetais: batata, cenoura e ervilhas. Cozinhe tudo, amasse. Eu usaria coentro ou cominho para temperar, uma pitadinha.
Pudim de batata doce - essa achei bem interessante: coloque uma batata doce para assar. Depois de assada, remova a casca, pique em pedaços, misture com uma clara de ovo, uma pitada de canela, e 1/4 de xícara de leite de arroz ou de amêndoas. Coloque a mistura num ramekim e leve ao forno para assar, em banho maria, por 30 minutos (fogo baixo). Pergunte ao pediatra se o seu bebê pode comer ovos. Minha pedi liberou ovos aos 6 meses.
Da pra fazer guacamole também, apenas cozinhe o tomate e a cebola antes de acrescentar ao abacate amassado com um garfo. E coloque uma colherinha de azeite de oliva.
Outras idéias: salmão com tomate, batata doce e cenoura; frango com maçã, batata doce, tomate e manjericão; frango com abobrinha zucchini e espinafre; alho poró com batata doce e couve-flor.
PS. Essas idéias são todas para bebês maiores de 6 meses.
Outras idéias: salmão com tomate, batata doce e cenoura; frango com maçã, batata doce, tomate e manjericão; frango com abobrinha zucchini e espinafre; alho poró com batata doce e couve-flor.
PS. Essas idéias são todas para bebês maiores de 6 meses.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Como fazer seu bebê dormir a noite toda 2
Não importa o que você faça, quase todo autor, médico, especialista, recomenda sempre a mesma coisa: consistência. O que seria consistência? Fazer tudo igual, todos os dias. Não exatamente igual, porque não somos robôs, mas procurar criar uma rotina pro seu filho e mantê-la, sem grandes alterações.
A Tracy Hogg, a Encantadora de Bebês, tem uma frase que eu gosto muito: start as you mean to go (mais ou menos: comece como você pretende continuar). Quer um exemplo? Embalar o bebê pra dormir é muito fácil quando ele é recém nascido, mas ele cresce rápido e logo já não é mais tão levinho, e aí você vai estar embalando uns 10 quilinhos... haja muque.
Embora a gente tenha embalado noobaby pra dormir no começo, sempre me pareceu meio óbvio que não ia dar pra continuar daquele jeito. Imagina eu tendo que embalá-la para dormir agora que ela tem quase 9kg?
Como eu expliquei no 1o post sobre o sono, eu li uns quantos livros sobre o assunto (eu lia de madrugada, amamentando). Um dos primeiros que li foi o da Encantadora de Bebês, que não é específico sobre o sono, mas é o livro no qual ela explica a rotina dela, e o sono tá dentro. Ela fala horrores do Dr. Ferber, dando a entender que o método dele, o famoso Cry-it-out (CIO), ou "deixa chorar", consistiria exatamente nisso: deixar chorar. Bota o bebê no berço, vira as costas, fecha a porta do quarto e vai embora.
Eu fiquei chocada quando ela descreve a história de um bebê que vomitou de tanto chorar... achei um absurdo. Mas depois de muitas noites sem dormir, resolvi pesquisar mais a respeito, e o método do Dr. Ferber não é bem assim. Pelo contrário, ele não recomenda deixar a criança chorando até cansar. Ele é bem direto em dizer que não se deve fazer isso. Agora ele chama o método dele de espera progressiva.
Eu entendo que nenhum pai, nenhuma mãe, quer ver seu filho chorar. No primeiro mês, eu entrava em pânico toda vez que noobaby chorava, me achava um lixo de mãe. Depois eu aceitei que bebês choram. Ponto. É a maneira que eles têm de se comunicar. Nos primeiros meses, a ÚNICA maneira. Não sei como fazem essas mães que demonizam Ferber e atiram pedras nas outras mães, porque mesmo quando eu embalava a minha filha pra dormir ela chorava. E chorava porque estava cansada demais e eu não sabia disso.
O método do Ferber funciona mais ou menos assim (traduzi da Noob Mommy):
"Para os primeiros dias, escolha um horário de dormir que não é mais cedo do que o horário habitual que o seu filho adormece. É ok colocá-lo para dormir um pouco mais tarde do que o horário habitual. Movendo este tempo de início para mais tarde irá ajudá-lo a adormecer mais rapidamente, mas não o coloque para dormir mais cedo.
Coloque seu filho no berço ou na cama acordado, no lugar que você quer que ele durma. Ele deve adormecer sob as mesmas circunstâncias que ele vai acordar normalmente durante a noite.
Quando ele chora ou chama por você na hora de dormir ou ao acordar durante a noite, verifique -o brevemente em intervalos crescentes (veja abaixo as orientações, mas você pode ajustar os minutos para o seu próprio nível de conforto) . Não gaste mais do que um ou dois minutos com ele quando você vai até o quarto. Seu trabalho é tranquilizá-lo, não ajudá-lo a parar de chorar ou cair no sono. Você pode substituir um cobertor caído ou um brinquedo, mas apenas uma vez. (Nota da tradutora: Ou seja, nada de ficar recolocando a chupeta como se não houvesse amanhã).
Número de minutos de espera antes de ir até o quarto acalmar seu filho:
Dia 1 - 3 min (1a espera), 5 min (2a espera), 10 min (3a espera), 10 min (demais esperas);
Dia 2 - 5 min , 10 min , 12 min , 12 min
Dia 3 - 10 min, 12 min, 15 min, 15 min
Dia 4 - 12 min, 15 min, 17 min, 17 min
Dia 5 - 15 min, 17 min, 20 min, 20 min
Dia 6 - 17 min, 20 min, 25 min, 25 min
Dia 7 - 20 min, 25 min, 30 min, 30 min
Quando você chegar ao número máximo de minutos de espera por uma noite, continue a sair do quarto após um ou dois minutos com seu filho, não mais que isso.
Dr. Ferber diz que até o terceiro ou quarto dia, o seu filho " provavelmente vai estar dormindo muito bem. Se isso não acontecer, continuar até o dia 7. Se ainda não houver melhora depois disso, continuar adicionando um minuto para cada intervalo em dias sucessivos ". * Se as coisas não estão a melhorar ou a piorar, você pode ter que repensar a sua abordagem. * Ele discute alternativas em outra seção.
Se seu filho acorda durante a noite, reinicie a programação do primeiro tempo de espera e trabalhe até o máximo.
Continue esta rotina depois de cada despertar do seu bebê até uma certa hora da manhã (geralmente cinco ou seis horas da manhã), período após o qual é improvável que seu filho volte a dormir. Não deixe que ele pegue no sono em outro quarto. Se ele ainda estiver dormindo após seu horário normal de acordar, pela manhã, acorde-o.
Hora da soneca: Use o mesmo esquema de espera para cochilos, mas se o seu filho não está dormindo depois de meia hora, ou se ele está acordado novamente e chamando ou gritando vigorosamente, acabe com a soneca. Ele pode adormecer por conta própria em outro ambiente, o que é bom no início, quando ele faz isso por si mesmo sem as associações que você está tentando quebrar. No entanto, não deixe que a quantidade de tempo cochilando aumente para compensar o sono que ele perdeu durante a noite. Além disso, não deixe que ele tire sonecas muito tarde (após às 16:00), pois isso irá interferir com o adormecer à noite.
Mantenha um registro : Siga a sua agenda com cuidado, e trace os padrões de sono de seu filho em detalhe. Esta é uma ótima maneira de você conseguir visualizar o progresso, quando você sentir que tudo é uma merda. Sério".
Manter um registro do sono é muito útil para você perceber quanto tempo seu filho consegue ficar acordado sem cansar demais. Bebês precisam dormir bem mais que adultos, tenha isso em mente. Até os 2 meses de vida, alguns bebês precisam dormir até 18 horas por dias, depois de 14 a 15 horas, até mais ou menos um ano.
Quer ler mais sobre isso? No site da Pamper's tem um artigo interessante sobre o sono dos bebês.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Wonder Weeks: semanas do "barulho"
Das coisas sobre bebês que eu tenho lido, uma das mais interessantes é a teoria das Wonder Weeks, que vou traduzir por "semanas do barulho". Formulada por 2 psicólogos holandeses, essa teoria explica por quê os bebês têm seus momentos difíceis: durante os primeiros 20 meses de vida, os bebês passam por radicais transformações mentais, que eles dividem em 10 mudanças ou saltos de desenvolvimento mental (não confundir com picos de crescimento).
O que eles dizem:
"Não é sua imaginação, todos os bebês passam por um período difícil em torno da mesma idade. A pesquisa mostrou que os bebês fazem 10 grandes, previsíveis alterações mentais ligadas à idade - ou saltos mentais (mental leaps) - durante os primeiros 20 meses de suas vidas. Durante esse tempo, eles vão aprender mais do que em qualquer outro momento. A cada salto vem uma mudança drástica no desenvolvimento mental do bebê, o que afeta não só o seu humor, mas também a sua saúde, inteligência, padrões de sono e os "três C's" (choro, apego e irritabilidade - crying, clinging and crankiness, em inglês).
Os bebês choram durante um salto porque eles atingiram um novo passo radical em seu desenvolvimento mental. Isso é bom, dá-lhes a oportunidade de aprender coisas novas. O comportamento "difícil" é, na verdade, um sinal de que um grande progresso está em andamento.
Como os picos de crescimento físico que uma criança faz, o desenvolvimento mental das crianças também é feito com saltos. Pesquisas neurológicas mostraram que esses saltos são acompanhados por mudanças no cérebro. As Semanas do Barulho, desenvolvida pelos pesquisadores holandeses Hetty van de Rijt e Frans X. Plooij , descreve em termos de fácil compreensão as mudanças no desenvolvimento que todos os bebês passam durante os primeiros 20 meses de vida".
O quadro das semanas é bem útil pra entender essas mudanças e saber o motivo do seu anjinho ter virado um serzinho possuído de um dia para o outro.
As semanas são as seguintes:
5a semana de vida - salto mental 1: mundo de sensações - nessa semana o bebê começa a perceber melhor as sensações: frio, calor, fome...
8a semana de vida - salto mental 2: mundo dos padrões - nessa semana o bebê começa a notar padrões nas coisas ao redor dele, bem como a perceber seus próprios pés e mãos. Nessa fase começa a praticar movimentos intencionais com as mãos.
12a semana de vida - salto mental 3: mundo das transições - nessa semana o bebê começa a perceber as mudanças ao redor dele, como o gato que passa e uma hora está ali e outra não, a mudança da luz do dia, etc.
19a semana de vida - salto mental 4: mundo dos eventos - nessa semana o bebê começa a perceber causa e consequência. Por exemplo, se uma bola de borracha é atirada no chão, ela quica. O bebê começa a associar causas e efeitos.
26a semana de vida - salto mental 5: mundo dos relacionamentos - nessa semana o bebê começa a perceber distância e a perceber quando a mãe se afasta dele.
37a semana de vida - salto mental 6: mundo das categorias - nessa semana, ou em torno dela, você vai perceber que seu bebê começa a tentar novas coisas. Alguns experimentos podem ser até mesmo metódicos. Esses experimentos servem pro seu beber começar a categorizar o mundo, por exemplo, ele vai perceber que uma banana é diferente de uma sopa, mas que ambos são comida.
46a semana de vida - salto mental 7: mundo das consequências - bebês são bagunceiros por natureza. Até agora você já deve ter visto seu bebê atirar, bater, amassar tudo o que passou pela frente dele. E agora, para sua surpresa, ele vai tentar fazer o oposto, que é começar a organizar as coisas ao redor. Agora brinquedos de encaixar vão fazer muito sucesso!
55a semana de vida - salto mental 8: mundo dos programas - ao fazer um ano, você vai ver que seu bebê vai deixar de ser um bebê e ganhar um novo entendimento do mundo. Programas nesse contexto significam situações de "se, então". Seu bebê vai perceber que se faz tal coisa, acontece outra, mas, ao contrário da fase das consequências, ele vai também perceber que nem sempre as mesmas ações têm o mesmo resultado.
64a semana de vida - salto mental 9: do faz-de-conta à birra - nessa fase os bebês começam a conhecer melhor o mundo, ganham mais habilidade com as coisas e com o uso da linguagem, imitam outras pessoas, praticam emoções, começa a pensar em situações futuras, começa a exigir coisas, começa a se tornar agressivo, consegue distinguir entre o "seu" e o "meu", nessa época também gostam de brincar de faz-de-conta e fazem as famosas birras.
75a semana de vida - salto mental 10: mundo dos sistemas - acontece por volta dos 17 meses e é aqui que a criança começa a desenvolver uma consciência sobre suas próprias ações e a formar o que mais adiante chamamos de caráter. Agora a criança também percebe que as pessoas são diferentes e consegue ter empatia, ou seja, consegue se colocar no lugar dos outros.
Esse quadrinho acima serve bem pra lidar com as semanas em que a noobaby tá meio "rançosa" e eu antes não sabia o por quê. Claro que eu gostaria de ler o livro para saber mais, mas essa informação já é um começo e deixa a gente mais tranquila.
46a semana de vida - salto mental 7: mundo das consequências - bebês são bagunceiros por natureza. Até agora você já deve ter visto seu bebê atirar, bater, amassar tudo o que passou pela frente dele. E agora, para sua surpresa, ele vai tentar fazer o oposto, que é começar a organizar as coisas ao redor. Agora brinquedos de encaixar vão fazer muito sucesso!
55a semana de vida - salto mental 8: mundo dos programas - ao fazer um ano, você vai ver que seu bebê vai deixar de ser um bebê e ganhar um novo entendimento do mundo. Programas nesse contexto significam situações de "se, então". Seu bebê vai perceber que se faz tal coisa, acontece outra, mas, ao contrário da fase das consequências, ele vai também perceber que nem sempre as mesmas ações têm o mesmo resultado.
64a semana de vida - salto mental 9: do faz-de-conta à birra - nessa fase os bebês começam a conhecer melhor o mundo, ganham mais habilidade com as coisas e com o uso da linguagem, imitam outras pessoas, praticam emoções, começa a pensar em situações futuras, começa a exigir coisas, começa a se tornar agressivo, consegue distinguir entre o "seu" e o "meu", nessa época também gostam de brincar de faz-de-conta e fazem as famosas birras.
75a semana de vida - salto mental 10: mundo dos sistemas - acontece por volta dos 17 meses e é aqui que a criança começa a desenvolver uma consciência sobre suas próprias ações e a formar o que mais adiante chamamos de caráter. Agora a criança também percebe que as pessoas são diferentes e consegue ter empatia, ou seja, consegue se colocar no lugar dos outros.
Esse quadrinho acima serve bem pra lidar com as semanas em que a noobaby tá meio "rançosa" e eu antes não sabia o por quê. Claro que eu gostaria de ler o livro para saber mais, mas essa informação já é um começo e deixa a gente mais tranquila.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Receitas de papinhas de frutas para Bebês
A partir dos 6 meses de idade (ou um pouco antes, conforme a orientação do seu pediatra), você pode começar a dar frutas para seu bebê, bem como papinha de frutas. Eu faço algumas e congelo, para quando não tenho um fruta fresca em casa. É muito simples de preparar, mas tem que ficar do lado do fogão para não fazer como eu e queimar papinha e panelas.
Desperdício! Coisa triste!
Algumas idéias:
- maçã e ameixa cozidas: descasco, pico e coloco pra cozinhar com pouca água num fogo bem baixinho. Dá pra colocar um pauzinho de canela junto. Cozinhe até você ver que está bem macio. Depois, amasse bem com um garfo e divida em porçõeszinhas para congelar.
- banana e laranja: mesma coisa, pico, cozinho, amasso.
- maçã com figo seco. Dá pra fazer com figo fresco também. Minha filha adora.
- pêra com damasco seco.
- mamão fresco misturado com batata doce cozida.
- maçã e abacate - a maçã cozida e o abacate fresco.
- ameixa, pêssego e nectarina - todos cozidos.
- cenoura e maçã cozidas.
- cenoura cozida e mamão fresco.
A maçã cozida é bem versátil, fica mais docinha e dá pra misturar com quase tudo quanto é tipo de fruta, e é prático de congelar.
- cenoura e maçã cozidas.
- cenoura cozida e mamão fresco.
A maçã cozida é bem versátil, fica mais docinha e dá pra misturar com quase tudo quanto é tipo de fruta, e é prático de congelar.
Se alguém tiver mais idéias, deixa aí nos comentários!
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Registrando o primeiro ano do seu bebê
Eu sou maníaca por caderninhos, admito. Então já na gravidez quis comprar um daqueles livros onde você vai registrando as coisas conforme elas vão acontecendo, tipo um diário. Depois de pesquisar um tanto, encontrei esse livro aqui, que é lindo, maravilhoso, vem com adesivos e molduras para as fotos. Acabou chegando quase no final da minha gravidez, então tive pouco tempo para preenchê-lo, mas já o tenho quase todo preenchido (sim, ainda não terminei).
Aí que também quis um livro para registrar o primeiro ano da minha filha. Comprei esse aqui no Book Depository. Foi bem barato, 11 dólares com frete grátis e chegou super rápido. Ele é muito fofinho, apesar de ser meio sucinto demais, na minha opinião.
Aí que, outro dia, passeando na Saraiva, eu vi esse diário aqui e não resisti, comprei também. Assim minha filha vai ter seu primeiro ano bem registrado e com fotos. Eu gostei dele porque ele tem várias letras de canções infantis (em inglês) e eu tava precisando de idéias (noobaby adora que eu cante pra ela, mesmo com a minha voz horrorosa, é #muitoamor).
O fato é que minha mãe ganhou um livro desses de umas amigas quando eu nasci. Ele tem uma dedicatória delas. Mas ela preencheu apenas as primeiras páginas e o resto ficou em branco. Por mais que eu entenda que ela não tinha tempo, eu fiquei triste quando descobri esse livro quase em branco e quis fazer diferente com a minha filha. Acho que quando ela for maior vai ser uma coisa que ela vai gostar de ter e de olhar de vez em quando.
Outra coisa bem bacana de fazer durante o primeiro ano do seu bebê (e que eu não fiz e me arrependo), é tirar uma foto por mês do bebê usando uma mesma roupinha, só que com o número daquele mês, como na foto abaixo. Eu tenho fotos da noobaby de todos os meses, mas seria legal ter assim também.
Também é legal fazer aqueles ensaios de recém nascido e depois fazer um ensaio de um ano de idade, com um fotógrafo profissional. Ou, se a grana estiver sobrando, fazer 3 ensaios: um de recém nascido, outro aos 6 meses e outro ao 1 ano.
Também vale fazer um blog ou gravar vídeos mês a mês. O importante é registrar o máximo, porque é um período tão lindo, tantas coisas acontecem e, como toda mãe principiante ouve (e depois sai repetindo): passa tão rápido! E nisso eu lembro do comentário da minha amiga Adri, mãe da Violeta: passa rápido porque não é tu que tá cuidando! Me matei de rir. Não passa, mas ao mesmo tempo passa rapidíssimo, sei que a Adri vai concordar comigo.
E você, como está registrando o primeiro ano do/da seu/sua filha/o?
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Como fazer seu bebê dormir a noite toda 1
Essa é a questão chave da vida de pai e mãe: como fazer aquele anjinho engatar a marcha rumo à terra dos sonhos e dormir ao menos umas 6h seguidas durante a noite. Muita gente me diz que eu tenho "sorte" porque a noobaby dorme das 18:30/19 até às 6 da manhã do dia seguinte, mas não tem nada de sorte nisso e sim muito esforço.
Esforço em criar e manter uma rotina pra ela. Esforço para que ela tire as sonecas durante o dia mais ou menos nos mesmos horários e por mais de 45 minutos. Esforço para aguentar o choro. Enfim... não foi super fácil, mas também não foi muito difícil. Participo de alguns grupos de mães no facebook e acho que o problema da maioria das pessoas é que elas se comportam com relação aos filhos como se comportam com relação às dietas: querem milagres e resultados imediatos. Sinto dizer, tanto para os filhos como para a dieta, no pain, no gain (sem dor, sem resultado).
Tem um livro bem famoso chamado The No-Cry Sleep Solution, da americana Elizabeth Pantley. Foi um dos primeiros sobre sono que eu li, ainda grávida, pensando que poderia usar os conselhos tão logo minha filha nascesse. Bom, de todos os livros que eu li, foi um dos que eu achei menos úteis. Um, porque, ao contrário do alega a autora, os bebês choram, sim. Mesmo que você siga todos os passos que ela dá. E, dois, porque ela não centra tanto nas questões do sono, mais fica falando muito sobre attachment parenting e cama compartilhada, que não são o foco do livro. Irritou-me um pouco ela ficar dizendo que os filhos dela dormiam na cama com ela, mas que o ideal seria que não dormissem. Pra mim, ficou parecendo que ela não tinha afinal decidido o que era bom.
Eu sou contra a cama compartilhada, principalmente pelo risco de SIDs (síndrome da morte súbita infantil), bem como de machucar o bebê ou deixá-lo cair da cama (aconteceu com uma conhecida e o bebê teve traumatismo craniano. Ele está bem agora, mas não sei se a mãe um dia vai se recuperar dessa culpa). Depois, acho que ninguém dorme bem desse jeito, nem os pais, nem o bebê.
Muita gente adora esse livro e achou-o super útil. É aquilo: não tem um livro ideal que vá servir para todos os bebês. Esse não serviu para nós.
Para bebês bem pequenos a coisa mais eficiente que encontramos foram as dicas do Dr. Karp. Passou até no programa de tv da Globo, o Fantástico. Ele tem um livro chamado O Bebê mais Alegre do Pedaço (The Happiest Baby on the Block) no qual ele ensina o método dele que contém 5 fases: 1. swaddle (fazer o charutinho com o bebê, deixá-lo bem enroladinho de maneira que não possa mexer os braços); 2. Shhhh (fazer shhh ou usar ruído branco para fazê-lo dormir... no começo, quase gastamos os beiços de tanto fazer shhhh shhh pra noobaby); 3. colocar o bebê de lado ou de barriga para baixo (apenas para acalmá-lo, para dormir ele deve SEMPRE dormir de barriga para cima por causa do risco de SIDs); 4. embalar (é preciso ver o vídeo dele porque não é o embalar que a gente pensa) e 5. o uso da chupeta (ele recomenda que se use apenas para dormir).
Para bebês bem pequenos a coisa mais eficiente que encontramos foram as dicas do Dr. Karp. Passou até no programa de tv da Globo, o Fantástico. Ele tem um livro chamado O Bebê mais Alegre do Pedaço (The Happiest Baby on the Block) no qual ele ensina o método dele que contém 5 fases: 1. swaddle (fazer o charutinho com o bebê, deixá-lo bem enroladinho de maneira que não possa mexer os braços); 2. Shhhh (fazer shhh ou usar ruído branco para fazê-lo dormir... no começo, quase gastamos os beiços de tanto fazer shhhh shhh pra noobaby); 3. colocar o bebê de lado ou de barriga para baixo (apenas para acalmá-lo, para dormir ele deve SEMPRE dormir de barriga para cima por causa do risco de SIDs); 4. embalar (é preciso ver o vídeo dele porque não é o embalar que a gente pensa) e 5. o uso da chupeta (ele recomenda que se use apenas para dormir).
No que diz respeito ao sono dos bebês, a polêmica sempre gira em torno do "deixar chorar" (cry-it-out ou CIO). Acontece que, conosco ao menos, mesmo embalando, mesmo ficando no quarto, mesmo pegando no colo, quando minha filha estava super cansada, ela chorava muito. E quanto mais a gente se esforçava para fazê-la parar de chorar, mais ela chorava. Então eu decidi ir atrás de outros métodos, inclusive o CIO, que é supostamente o método do Dr. Ferber, que a Elizabeth Pantley e a Tracy Hogg (a Encantadora de Bebês), tanto falam mal.
Muita gente diz que deixar seu filho chorando quebra o vínculo de confiança dele em você e faz com que ele cresça uma criança insegura e problemática. Mas a verdade é que não existem estudos comprovando essas alegações. Existe uma psicóloga norte-americana que defende tais efeitos, num estudo em que ela cita ela mesma. Não achei confiável. Quebra de confiança e problemas de insegurança dentre outros, na minha opinião, serão gerados em lares onde a criança é constantemente maltratada ou ignorada. Não acho que esse seja o caso de quem quer ensinar o bebê a dormir sozinho e bem. Até porque, ao contrário do que muitos pensam, o deixar chorar não é simplesmente colocar a criança no berço, fechar a porta e ir embora.
O sono, o dormir, como toda e qualquer coisa, deve ser ensinado ao bebê. Ele não sabe dormir, assim como não sabe mamar direito de começo, assim como não sabe quase nada, na verdade, agindo logo que nasce na base de reflexos instintivos. As demais habilidades precisam ser ensinadas e treinadas.
A gente começou o treinamento do sono, como eu chamo, lá pelos 3 meses. Fomos experimentando muita coisa. Mas hoje a situação está maravilhosa. Brinquei com meu marido que temos que dar um diploma de mestre do sono pra nossa filha. Hoje, por exemplo, ela acordou no meio da soneca da tarde. Fui até o quarto, dei o bico (chupeta) pra ela (que ela só usa para dormir), disse que ela ainda estava com sono e que deveria dormir mais e saí do quarto. Voltei em uns 2 minutos e ela tinha adormecido de novo, sozinha (e sem choro)!
Claro, ainda temos um "problema": minha filha não dorme na rua a não ser estando muito cansada. Também só dorme no carro se estiver caindo de sono. Mas eu acho que, se eu só consigo dormir na minha cama, ela também tem o direito de querer só dormir na cama dela, então restringimos os passeios para os intervalos das sonecas, ou se formos sair todo o dia, voltamos cedo pra casa e a colocamos para dormir mais cedo (tipo 17:30). Funciona praticamente sempre.
Um dos livros que eu achei mais úteis foi o do Dr. Weissbluth, um pediatra norte-americano especializado em sono. Embora o método que ele pregue como mais eficaz para que a criança aprenda a dormir sozinha seja o deixar chorar puro (que ele chama de extinction - extinção), as partes nas quais ele vai descrevendo o sono dos bebê do nascimento até 1 ano, quase mês a mês são muito informativas e aplicáveis na prática. Não fiz o extinction com a noobaby. Um dia só eu a deixei chorando com a porta fechada e foi absolutamente horrível, mesmo ela tendo chorado apenas 5 minutos (5 minutos de choro de um bebê é uma eternidade) e depois tenha dormido sozinha. Passei pra uma mistura do método do Dr. Ferber (choro controlado) com as dicas da Tracy Hogg (fazer shhhhh e dar tapinhas nas costas), que depois vou explicar melhor.
Tem gente que diz que devemos acostumar noobaby a dormir em qualquer lugar. Eu não acho. Uma coisa que o Dr. Weissbluth diz no livro dele (Healthy Sleep Habits, Happy Child - Hábitos de sono saudáveis, criança feliz) é que as crianças não têm que ser portáteis e serem carregadas pra todos os lados como se fossem acessórios. Você quis ter um filho e tem que cuidar dele, inclusive do sono dele.
É chato não poder sair pra lá e pra cá? É. Mas não tão chato quanto pensar que minha filha não descansa direito por minha causa ou fazê-la sofrer, chorando de tão cansada. Prefiro o bem estar dela. Vou escrever mais posts sobre assunto, tentanto resumir o livro do Dr. Weissbluth, as técnicas da Encantadora de Bebês e as técnicas do Dr. Ferber. E aí você usa o que servir pra você e seu filho.
Um dos livros que eu achei mais úteis foi o do Dr. Weissbluth, um pediatra norte-americano especializado em sono. Embora o método que ele pregue como mais eficaz para que a criança aprenda a dormir sozinha seja o deixar chorar puro (que ele chama de extinction - extinção), as partes nas quais ele vai descrevendo o sono dos bebê do nascimento até 1 ano, quase mês a mês são muito informativas e aplicáveis na prática. Não fiz o extinction com a noobaby. Um dia só eu a deixei chorando com a porta fechada e foi absolutamente horrível, mesmo ela tendo chorado apenas 5 minutos (5 minutos de choro de um bebê é uma eternidade) e depois tenha dormido sozinha. Passei pra uma mistura do método do Dr. Ferber (choro controlado) com as dicas da Tracy Hogg (fazer shhhhh e dar tapinhas nas costas), que depois vou explicar melhor.
Tem gente que diz que devemos acostumar noobaby a dormir em qualquer lugar. Eu não acho. Uma coisa que o Dr. Weissbluth diz no livro dele (Healthy Sleep Habits, Happy Child - Hábitos de sono saudáveis, criança feliz) é que as crianças não têm que ser portáteis e serem carregadas pra todos os lados como se fossem acessórios. Você quis ter um filho e tem que cuidar dele, inclusive do sono dele.
É chato não poder sair pra lá e pra cá? É. Mas não tão chato quanto pensar que minha filha não descansa direito por minha causa ou fazê-la sofrer, chorando de tão cansada. Prefiro o bem estar dela. Vou escrever mais posts sobre assunto, tentanto resumir o livro do Dr. Weissbluth, as técnicas da Encantadora de Bebês e as técnicas do Dr. Ferber. E aí você usa o que servir pra você e seu filho.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
No 2o filho, toda mãe é uma especialista...
Bom, só tenho uma filha, mas imagino que seja assim mesmo. Me diverti muito vendo esses vídeos, e imagino que quem tem mais de um filho vá se divertir mais ainda. Eu queimei 3 mordedores da minha filha na loucura dos "germes"!!!! hahaha
Lembrei de um amigo que contou que a mãe dele (mãe de 3 filhos) falou para a noiva dele, num reveillon, depois de umas "champanhotas" que do primeiro ano do mais velho ela lembrava de tudo, do filho do meio lembrava um pouco, mas do filho mais novo, não lembrava nada!
Cliquem aqui para ver outros.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
A melhor fralda
Gravidinhas: peçam fraldas, muitas delas, no seu chá de fraldas!
No meu chá de fraldas, não pedi fraldas. Tinha uma lista e as pessoas podiam escolher algum item da lista, ou dar fraldas. Mesmo não pedindo especificamente fraldas, ganhamos um bom estoque. Quem não tem filhos acha que um pacotão de fraldas dura muito, mas sinto dizer que não. No começo são, em média, umas 7 ou 8 fraldas por dia (mais ou menos), depois diminui e a coisa fica mais estável, em torno de 4 ou 5 por dia. Pelo menos aqui, já que de noite eu uso a Pamper's Premium Care, e minha filha vai das 18:30 até às 6 da manhã do outro dia com a mesma fralda (e não, isso não é um post pago).
No começo, o bebê mama e faz cocô. É, bem assim, come e caga. Uma coisa linda. Então considerando que, em média, um bebê mama de 2 em 2 horas, ou de 3 em 3 (nos primeiros dois ou três meses, não deixe passar mais do que isso entre as mamadas), é fralda pra caramba!
Minha filha tem 8 meses e até agora consumiu, aproximadamente, um total de mais de 1200 fraldas (nós somos pais malucos que têm uma planilha pra controlar lencinhos e fraldas). É meio apavorante pensar nisso. Eu juro que queria ser mais ecológica e usar fraldas de pano... mas... e a preguiça de lavar? e toda logística? e etc? e além de tudo é difícil de achar. Se eu for fazer um lance à moda antiga, vou passar lavando fraldas e minha filha não vai mais comer porque não vou mais ter tempo de cozinhar... tipo, como é que as mães faziam antes de fraldas descartáveis e toda parafernália que temos hoje em dia?? Heroínas!
Pesquisando encontrei uma marca canadense de fraldas de pano "modernas". Interessei-me. Talvez eu compre algumas para testar e depois volto pra contar como foi.
Como a gente ganhou várias marcas de fraldas no chá, experimentei todas e resolvi fazer um comparativo. Tem gente que fala que a fralda da Turma da Mônica é melhor, mas depende. Acontece que a maioria das marcas de fraldas têm 3 linhas diferentes, isto é, 3 tipos de fraldas diferentes.
A Turma da Mônica, fabricada pela Huggies, tem as linhas Soft Touch Max, Conforto Dia e Noite e Tripla Proteção. Pois bem, ao contrário do que pode parecer pelos nomes, a melhor delas é a Soft Touch Max, seguida pela Conforto Dia e Noite e, em último lugar, a Tripla Proteção. Essa última, na minha opinião, é bem ruinzinha. Se o bebê fizer xixi, um cocô e mais um xixi em cima, vaza para todos os lados. Às vezes basta um pouco mais de cocô pro desastre acontecer. As outras duas são muito boas e não deixam nada a dever à Pamper's (parece haver um consenso entre as mães que eu conheço que a Pamper's é "a melhor").
A Pamper's também tem 3 linhas: Supersec, Premium Care e Total Confort. Realmente, são todas excelentes. Mas como a própria marca aponta a Premium Care como a que é mais absorvente, usamos essa apenas à noite com a nossa noobaby. Mesmo assim, nenhuma é totalmente à prova de vazamentos, eventualmente se a noobaby faz muito xixi durante a noite, vaza.
A Pompom tem também 3 linhas: Noite e dia, Protek Baby e Top Confort. Usei todas e achei todas muito boas, mesmo a Pompom sendo mais barata que a Turma da Mônica. Aliás, qualquer uma das 3 linhas da Pompom é melhor que Turma da Mônica Tripla Proteção, na minha opinião. Pro dia-a-dia são excelentes. Ótimo custo-benefício.
Fraldas que eu achei ruins: Equate e Cremer. A Cremer não chega a ser a pior, mas só serve pro xixizinho básico, algo mais e vaza também por todos os lados (já os lencinhos umedecidos deles são muito bons). A Equate é ruim, ruim, o material é ruim, imagino que cause alergias em várias crianças, vaza com qualquer xixizinho, simplesmente detestei.
Não testei as fraldas da marca Panvel, não sei dizer se são boas ou não. Nem outras marcas além destas.
E você, qual marca de fraldas prefere?
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Eventos para mamães e bebês em Porto Alegre
Eu e noobaby mais amigas no Cinematerna
Ficar em casa sozinha com um bebê o dia inteiro não é fácil. E, por causa disso, surgiram essas duas opções super legais de fazer programas com os pequenos.
Uma é o Cinematerna, sessões de cinema especiais para papais e mamães com seus pequenos até 18 meses, seguidas de bate-papo para as mamães se conhecerem e trocarem experiências. E os papais também, claro!
Aqui em Porto Alegre acontece todas as quintas-feiras, às 14h, num dos cinemas da cidade (GNC Praia de Belas, GNC Moinhos, Espaço Itaú Bourbon Country e Iguatemi). Eventualmente há sessões aos sábados, às 11 da manhã. Sempre há duas opções de filmes que são votadas pelos usuários cadastrados no site uma semana antes da sessão. Os valores da sessão são normais, aqueles cobrados pelos cinemas. O bebê não paga.
A sessão é diferente porque não se apagam completamente as luzes, o som também não é tão alto, o ar condicionado é fraquinho, e há trocador, fraldas, lencinhos e creme antiassaduras disponibilizados para você poder trocar seu bebê, se necessário, sem sair da sala de cinema.
Já fui três vezes com a noobaby e sempre foi ótimo! Recomendo!
Também aqui em Porto Alegre temos o Barulhinho do Bem, que promove eventos de happy hour com música ao vivo, para serem frequentados por mamães, papais, bebês e crianças. Tem também em Santa Maria e Caxias do Sul. O próximo aqui em Poa será dia 16 de outubro, quarta-feira, a partir das 19h no Black Bull Pub, com Dizplay Trio tocando sucessos dos anos 80 e 90 (inclusive Xuxa, Balão Mágico e outros) e mais um show COMPLETO da Cia Lúdica. Além disso, o evento conta com espaço baby e kids, comidinhas liberadas para os menores de 3 anos, fraldário completo e oficinas de atividades para os pequenos. Mais informações no site da Barulhinho do Bem.
Ainda não fomos no Barulhinho do Bem porque a pequena dorme cedo, mas tão logo ela fique maiorzinha pretendemos prestigiar.
Alguma sugestão de programa para mamães e bebês? Deixe aqui nos comentários.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Alimentação do bebê dos 10 aos 15 meses - horários
Aqui vai um mini guia, também do livro rosa da Tracy Hogg, que tirei do blog da Noob Mommy. De qualquer maneira, sempre vale perguntar à/ao pediatra.
9 a 12 meses
Fórmula: 600 a 960ml / dia (240ml por mamadeira)
Leite materno: 3-4 mamadas
Sólidos: 3 refeições / dia
Porções por refeição: 3-4 colheres de sopa de 3 alimentos (incluindo "finger foods" - alimentos que o bebê pode comer com as mãos, sozinho) ou até um frasco inteiro de papinha industrializada para bebês, fase 3 (170g).
12 a 15 meses
Formula: 480 a 600ml / dia (240ml por mamadeira)
Leite materno: 2-3 mamadas
Sólidos: 3 refeições / dia e 2 lanches / dia
Porções por refeição: 1/4 do tamanho da dose adulta (meio obscuro isso, né? Vou procurar algo mais específico)
* 2 colheres de sopa de sólidos = 30ml de líquido
Quer saber como fazer isso na sua rotina? Segue um exemplo de horário retirado do livro da Tracy:
07:00 - peito/mamadeira
08:30 - sólidos "café da manhã"
11:00 - peito/mamadeira
12:30 - sólidos "almoço"
03:00 - peito/mamadeira
05:30 - sólidos "jantar"
07:30 - peito/mamadeira e colocar pra dormir
domingo, 6 de outubro de 2013
Alimentação do bebê até os 9 meses - horários
Essa tabela de horários para alimentar os bebês dos 0 aos 9 meses está no livro rosa da Tracy Hogg, a Encantadora de Bebês. Eu tirei do blog da Noob Mommy. Serve tanto para quem amamenta (LM), quanto para quem dá fórmula (LA). Deixo bem claro que eu sou totalmente a favor do aleitamento materno, pelo maior tempo que você conseguir (eu consegui 4 meses e tirei um pouco na bombinha até quase o 6o mês).
Os 3 primeiros dias
Mamadeira: 30ml de água + 2 colheres medida de fórmula (a cada 2 horas)
Aleitamento: 1º dia - 5 min. em cada mama (o dia todo, sempre que o bebê quiser); 2º dia - 10 min. em cada mama (a cada 2 horas) ; 3º dia - 15 min. em cada mama (cada 2 1/2 horas), 4º dia - em geral é neste dia que o leite "desce" - a Tracy recomenda esvaziar primeiro um peito para depois passar para o outro (cada 2 1/2 horas) - isso é importante porque senão o seu bebê não toma o leite "gordinho" (falarei mais sobre isso noutro post).
Mães que amamentam devem dar o peito com freqüência para que o leite passe a fluir e também para garantir a "produção".
Aqui vou fazer um comentário: sou a favor da livre demanda, então acho que os intervalos sugeridos pela Tracy devem ser desconsiderados. Livre demanda é dar o peito sempre que você achar que seu bebê tem fome (vale checar a fralda antes pra ver se ele não está chorando por isso) e pelo tempo que ele quiser ficar no peito. Na primeira semana o normal vai ser você passar dia e noite com o bebê pendurado na teta, bem assim. Eu fiquei chocada, ninguém tinha me dito isso e eu chorava achando que eu, ou minha filha, tivéssemos algum problema, mas é perfeitamente normal (embora não vá ser, necessariamente, agradável).
Até 6 semanas
Mamadeira: 60 a 150ml por mamadeira (7 ou 8 refeições por dia) - sugiro ler as sugestões da embalagem de fórmula ou perguntar ao/à pediatra.
Amamentação: até 45 minutos por peito.
Alimentar a cada 2 1/2 - 3 horas durante o dia, alimentação cluster no início da noite (alimentação em intervalos de duas horas no início da noite, às 5 e 7 ou 6 e 8 - 17 e 19h ou 18 e 20h)
"Mamadeira dos Sonhos" (MDS) para seu bebê entre às 22 ou 23h. Isto significa alimentar seu bebê enquanto ele está dormindo. Não falar, acender as luzes, ou trocar a fralda. Apenas alimentar e colocar o bebê de volta no berço.
Segundo a Tracy, a partir de 6 semanas os bebês são capazes de ir 4-5 horas durante a noite, dependendo do peso e temperamento. Não foi o caso da minha e pode não ser o caso do seu bebê, é melhor não tentar forçá-lo a dormir mais enchendo de mamadeira.
Segundo a Tracy, a partir de 6 semanas os bebês são capazes de ir 4-5 horas durante a noite, dependendo do peso e temperamento. Não foi o caso da minha e pode não ser o caso do seu bebê, é melhor não tentar forçá-lo a dormir mais enchendo de mamadeira.
Das 6 semanas até os 4 meses
Mamadeira : 120 a 180ml por mamadeira (6 mamadeiras por dia + MDS)
Amamentação: até 30 minutos em cada peito.
Alimente a cada 3 - 3 1/2 horas, às 16 semanas, o bebê deve ser capaz de passar 6-8 horas durante a noite. Não continue fazendo o cluster feed após 8 semanas.
A meta deve ser aumentar o tempo entre as mamadas durante o dia, de modo que aos 4 meses, seu bebê dura cerca de 4 horas entre as mamadas. Exceção para os bebês passando por um pico de crescimento, prematuros ou com necessidades especiais.
4 - 6 meses
Mamadeira : 150 a 240ml (5 mamadeiras por dia + MDS)
Amamentação: até 20 minutos por peito.
Alimente a cada 4 horas, o bebê deve ser capaz de ir 10 horas durante a noite.
Entre 4 e 6 meses, os apetites de alguns bebês são afetados pela dentição e sua nova mobilidade. Assim, eles podem comer menos (e também dormir menos, na minha opinião e pelo que eu ouvi de várias amigas com filhos).
6 - 9 meses
Mamadeira: 5 refeições por dia, incluindo sólidos. Ingestão total de líquidos e sólidos é tipicamente de 960 a 1440ml ao dia. O consumo de líquidos diminui pela quantidade de sólidos bebê está comendo.
Amamentação: Dar comida em primeiro lugar e, em seguida, a mamadeira ou 10 min. no peito. E, geral, bebês maiores amamentam mais rápido e de maneira mais eficaz porque têm mais força para sugar.
E como fica isso numa rotina diária?
E como fica isso numa rotina diária?
Rotina típica :
07:00 - mamadeira ou peito
08:30 - Sólidos "café da manhã"
11:00 - peito ou mamadeira
12:30 - Sólidos " almoço "
03:00 - mamadeira ou peito
05:30 - Sólidos " jantar "
7: 30 - peito ou a mamadeira antes de dormir.
Aqui em casa a coisa é um pouco diferente. Minha bebê tem 8 meses e eu recém vou começar a dar o jantar, ainda não sei bem como fazer para não ficar muito em cima da mamadeira antes de dormir, porque ela dorme antes das 19h. A minha rotina de alimentação é mais ou menos assim:
7h - mamadeira
9h - papinha de fruta
12h - almoço
16h - mamadeira
18:30 - mamadeira
Acho que provavelmente o "jantar" vai ser lá pelas 16h, assim não fica tão em cima da mamadeira de antes de dormir.
E como é na sua casa?
07:00 - mamadeira ou peito
08:30 - Sólidos "café da manhã"
11:00 - peito ou mamadeira
12:30 - Sólidos " almoço "
03:00 - mamadeira ou peito
05:30 - Sólidos " jantar "
7: 30 - peito ou a mamadeira antes de dormir.
Aqui em casa a coisa é um pouco diferente. Minha bebê tem 8 meses e eu recém vou começar a dar o jantar, ainda não sei bem como fazer para não ficar muito em cima da mamadeira antes de dormir, porque ela dorme antes das 19h. A minha rotina de alimentação é mais ou menos assim:
7h - mamadeira
9h - papinha de fruta
12h - almoço
16h - mamadeira
18:30 - mamadeira
Acho que provavelmente o "jantar" vai ser lá pelas 16h, assim não fica tão em cima da mamadeira de antes de dormir.
E como é na sua casa?
sábado, 5 de outubro de 2013
A importância do ferro na alimentação dos bebês
Para bebês que tomam fórmula (LA) isso não chega a ser problema. Acho que todas elas são enriquecidas com ferro, ao menos a que minha bebê toma é. Mas para os bebês alimentados exclusivamente no peito, quando se inicia a alimentação sólida, a coisa complica um pouco.
É meio chocante, não é? Afinal, o leite materno não é o alimento perfeito? Sim e não.
"Bebês amamentados precisam começar a comer alimentos sólidos de alta qualidade em torno de 6 meses, idealmente, continuando a amamentar, porque certos nutrientes (incluindo ferro, zinco e vitamina D) estão presentes em baixas concentrações no leite materno. A composição de nutrientes do leite materno é ideal para os lactentes mais jovens (menos de 6 meses) mas, em crianças mais velhas, o leite materno já não é mais a comida perfeita. É uma parte importante de uma dieta mais complexa, juntamente com alimentos complementares.
Aqui está um breve resumo sobre ferro na nutrição infantil:
A maioria dos bebês nascem com reservas de ferro suficientes para satisfazer suas necessidades nos primeiros 6 meses de vida. [Comentário meu: inclusive se a mãe estiver anêmica durante a gravidez, que foi o meu caso. O bebê fica com todo ferro e a mãe fica quase sem nada].
O leite materno contém muito pouco ferro (~ 0,35 mg / litro) . O Instituto de Medicina (dos Estados Unidos) recomenda que crianças de 6-12 meses de idade ingiram 11 mg de ferro por dia . Nesta idade, os estoques de ferro da maioria dos bebês foram esgotados, de modo que este ferro tem de vir de alimentos complementares, além do leite materno ou fórmula. Se você tentar cumprir a exigência de ferro do seu bebê com leite materno por si só, ele teria que consumir entre 4 e 13 litros de leite materno por dia, dependendo da eficiência do seu bebê da absorção de ferro do leite materno (as estimativas variam de absorção de 15-50% ) . A maioria dos bebês amamentados exclusivamente não consomem muito mais do que 1 litro de leite por dia.
A deficiência de ferro durante a infância aumenta o risco de déficits cognitivos , motores e comportamentais que podem durar até a adolescência, mesmo com suplementação de ferro. Déficits específicos que foram identificados incluem o desenvolvimento motor prejudicado aos 18 meses, retardo mental em 10 anos, o aumento da necessidade de repetir um ano na escola, e aumento dos problemas de comportamento e atenção. Quando ouço os pais dizem que eles recusaram o teste de anemia no check-up de 9 ou 12 meses do seu bebê, eu só posso pensar que eles não sabem o quão grave a deficiência de ferro pode ser para o futuro do seu filho.
Bebês que são amamentados exclusivamente além de 6 meses de idade estão em maior risco de deficiência de ferro [5-7] do que aqueles alimentados com fórmula fortificada com ferro. Isto não deve ser tomado como uma deficiência de leite materno, mas sim como um indicador de que é importante e natural para bebês para começar a consumir alimentos sólidos quando completam 6 meses". (Trecho adaptado daqui).
E quais são boas fontes de ferro para os bebês? Carne de gado ou frango, espinafre, couve, lentilha, ervilhas, cereais fortificados como farinha de aveia ou farinha de arroz para misturar nas papinhas, beterraba, gema de ovo, peixe, todos os tipos de feijão.
Procuro sempre seguir essas recomendações aqui (clique na imagem abaixo para ver maior), que vi numa matéria da Folha de São Paulo (obrigada Adri!) sobre as papinhas industrializadas. Não vou dizer que sou totalmente contra, porque uma hora elas quebram um galho, mas tenho sérias restrições a essas papinhas (porque, além de tudo, são caras!) e prefiro fazer tudo em casa.
Em geral eu faço sopa com carne, cebola, alho, algum outro tempero, e arroz, espinafre, couve, moranga (abóbora), cenoura e batata. Passo a carne e as folhas verdes no liquificador e o restante eu amasso com o garfo, fica com uma consistência de purê com alguns pedacinhos pequeninhos. Não uso sal. Eu congelo em pequenas porções e, na hora de servir, adiciono uma colher de farinha de aveia e outra de azeite de oliva virgem (a mesma colher que eu uso para alimentar minha noobaby, que é uma pequena da Fischer & Price que eu comprei baratinho na farmácia).
Azeite de oliva? Sim, azeites e óleos são muito importantes porque contêm ômega 3, 6 ou 9, e outros tipos de nutrientes muito importantes para o desenvolvimento do cérebro.
Procuro variar as comidinhas, faço maçã picada e cozida com pedaços de figo em passa e canela, pêra cozida com damasco em passa, maçã e ameixa cozidas, e dou frutas frescas como banana, abacate, manga e melão. Também faço purê de frango com cenoura e batata misturado com creme de ervilha, ou feijão com farinha de aveia e gema de ovo.
Meu próximo desafio é fazer a pequena experimentar um macarrão a bolonhesa, achei uma receita bem legal aqui e quero ver se faço nos próximos dias. Depois eu conto se a bebeca aprovou.
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